quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AS PALAVRAS NA MINHA CABEÇA

Sabe aquelas palavras que não saem da sua cabeça?
É assim quando eu lembro do primeiro "eu te amo", em um quarto de hostel, acompanhado de um presente lindo que eu uso cheia de orgulho.
É assim quando eu lembro dela me dizendo que eu sou o amor da vida dela, na casa da minha tia, eu com a maior cara de rinite alérgica e eu não tive nem reação, apenas fiquei ouvindo as palavras ecoando na minha mente.
E é assim quando eu pego o celular e abro a mensagem dizendo que eu sou "super companheira", no meio da tarde, no meio do trabalho, a quilômetros de distância, enquanto eu nada faço além de querer bem essa mulher, a minha mulher.

Obrigada Deus por colocar a pessoa certa no  momento certo na minha vida e obrigada por me permitir reconhecer isso.


"amor que não se pede
amor que não mede
que não se repete"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

AUTOSSUSTENTÁVEL: POR QUE RECICLAR PILHAS E BATERIAS?

AUTOSSUSTENTÁVEL: POR QUE RECICLAR PILHAS E BATERIAS?

Papel, plástico, vidro, alumínio já são expressivamente reciclados no Brasil. Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não está não está no cotidiano do brasileiro.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

MÚSICA DA VEZ

What It Feels Like For A Girl
Madonna

Girls can wear jeans
And cut their hair short
Wear shirts and boots
'Cause it's OK to be a boy < But for a boy to look like a girl is degrading
'Cause you think that being a girl is degrading
But secretly you'd love to know what it's like
Wouldn't you
What it feels like for a girl

Silky smooth
Lips as sweet as candy, baby
Tight blue jeans
Skin that shows in patches

Strong inside but you don't know it
Good little girls they never show it
When you open up your mouth to speak
Could you be a little weak

CHORUS:

Do you know what it feels like for a girl
Do you know what it feels like in this world
For a girl

Hair that twirls on finger tips so gently, baby
Hands that rest on jutting hips repenting

Hurt that's not supposed to show
And tears that fall when no one knows
When you're trying hard to be your best
Could you be a little less

CHORUS (2x)

Strong inside but you don't know it
Good little girls they never show it
When you open up your mouth to speak
Could you be a little weak

CHORUS (2x)

In this world
Do you know
Do you know
Do you know what it feels like for a girl
What it feels like in this world

DESABAFO

Eu prefiro fechar a boca e escrever aqui porque aqui eu posso tudo, eu posso escrever o que me vier na cabeça e ninguém tem nada a ver com isso. Porque esse é meu canto onde eu escrevo o que eu penso e o que eu sinto e posso voltar aqui várias vezes e reler e pensar em tudo aquilo.

Eu só queria saber porque o coração dispara quando não tem que disparar, porque acontece o aborrecimento e a desmotivação de repente, porque eu sou um ser que vai do 0 à 10 em menos de 1 segundo e porque eu não posso simplesmente ficar com os meus sentimentos quietos e em equilíbrio?

Eu só queria entender isso. Aliás, eu queria mais. Eu queria entender e trancafiar tudo o me faz sair do meu equilíbrio. Detesto ser esse ser passional que sente demais e sofre demais. A sorte é que, com o passar dos anos, eu aprendi a transparecer uma pessoa serena e calma, tranquila nas relações na grande maioria das vezes. Mas isso é a minha máscara, o ser ainda pulsa, e muito, aqui dentro. E eu não queria isso não. Eu queria apenas que o coração se aquietasse aí e deixasse a minha cabeça governar. Porque quando a minha cabeça governa eu tenho o controle, sei os limites e tenho equilíbrio. É difícil conviver comigo mesmo, por mais absurdo que isso pareça. É complicado sentir demais. Aff, é isso, pronto, desabafei. Agora vou tentar voltar aos eixos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O SONHO

Porque eu não páro de pensar nela.
Eu sonhei com ela e a primeira coisa que me lembro ao abrir os olhos foi a sua imagem.

Isso é amor né? É muito sabe? E estou pensando no sábado que não chega nunca.
Acho que o dia que eu for de vez para São Paulo vai ser tão feliz que eu não vou nem acreditar.
Imagina que sonho, poder dormir e acordar todos, todos mesmo, os dias junto? Eu vou poder tomar café da manhã e conversar à noite, depois do trabalho, vou poder sentar no sofá e contar pessoalmente como foi meu dia e ouvir ela contar do seu dia também, vou poder fazer graça pessoalmente para ver seu sorriso todos os dias e vou poder fazer carinho sempre que eu quiser. Ai que sonho.

Sonhar enche o peito sabe, é o que temos por enquanto.
Alimentar o sonho para ele crescer e não deixar a saudade matar. É a FASE I levando minha vida para frente.

O LIVRO DA VEZ (SOBRE A BUSCA DO AMOR)

“Há muito, muito tempo, conta Aristófanes, havia deuses no céu e seres humanos na terra. Mas nós, seres humanos, não éramos como somos hoje. Tínhamos duas cabeças, quatro pernas e quatro braços: em outras palavras, éramos a fusão perfeita de duas pessoas, unidas de forma inteiriça em um único ser. Havia três variações sexuais possíveis: fusões macho/fêmea, fusões macho/macho e fusões fêmea/fêmea, dependendo do que combinasse melhor com cada criatura. Como já tínhamos o parceiro perfeito costurado no próprio tecido do nosso ser, éramos todos felizes. Assim, todos nós, criaturas de duas cabeças e oito membros, perfeitamente satisfeitas, percorríamos a terra como os planetas viajam pelo céu: sonhadores, ordeiros, sem sobressaltos. Não sentíamos falta de nada; não tínhamos necessidades desatendidas; não queríamos ninguém. Não havia conflito nem caos. Éramos inteiros.


Mas, em nossa natureza, ficamos excessivamente orgulhosos. E com esse orgulho, deixamos de adorar os deuses. O poderoso Zeus nos puniu pela negligência cortando ao meio todos os seres humanos de duas cabeças, oito membros e total satisfação, criando assim um mundo de criaturas sofredoras e cruelmente separadas, com uma cabeça, dois braços e duas pernas. Nesse momento de amputação em massa, Zeus impôs à humanidade a mais dolorosa condição humana: a sensação surda e constante de que não somos inteiros. Pelo resto da eternidade, os seres humanos nasceriam sentindo que faltava alguma coisa – a metade perdida, que quase amamos mais do que a nós mesmos – e que essa parte que faltava estava por aí, em algum lugar, girando pelo universo na forma de outra pessoa. Também nasceríamos acreditando que, se procurássemos sem parar, talvez um dia encontrássemos aquela metade sumida, aquela outra alma. Pela união com o outro, voltaríamos a completar a nossa forma original e nunca mais sentiríamos a solidão.

Esta é a fantasia singular da intimidade humana: um mais um, de certa forma, algum dia, será igual a um”.

Comprometida – Elizabeth Gilbert

domingo, 11 de setembro de 2011

O LIVRO DA VEZ (SOBRE O CASAMENTO ENTRE IGUAIS)

"É claro que os conservadores sociais talvez ainda acreditem que o casamento homossexual está errado porque o propósito do matrimônio é ter filhos, mas heterossexuais estéreis, sem filhos e pós-menopausa se casam o tempo todo e ninguém protesta"


Comprometida - Elizabeth Gilbert

ECO IDÉIA


Incrível Luminária feita com Reutilização de Copos – Aprenda a fazer a sua!


"Há um tempo atrás eu encontrei uma solução muito interessante para reaproveitar os copinhos de vidro de geléia vazios que eu tinha em casa. Dessa maneira desenvolvi um copo para velas que fica lindo como uma pequena luminária. As miçangas de vidro dão um efeito muito bonito quando a vela está acessa, a luz reflete nas cores das miçangas. Ele é bem fácil de fazer, demora uns dois dias para secar completamente."



"Materiais:
  • Um copinho de vidro bem limpo
  • Cola branca
  • Miçangas de vidro na cor que desejar, e transparente (a miçanga transparente reflete mais luz do que as outras)"




"Passe bastante cola em uma área do copinho, não nele todo. Misture na mesma proporção as miçangas coloridas e transparentes e aplique na área com cola. Parece que as miçangas são coladas uma a uma, mas não são. Aplique aos poucos, é um processo bem rápido."



"A cola branca conforme vai secando, vai ficando transparente, dessa maneira você poderá ver as áreas que faltam miçangas. Portante deixe secar um pouco. Passe cola nas áreas sem miçangas e aplique-as. Faça isso em toda área do copinho e espere secar um pouco."


"Por último passe uma camada generosa de cola em todo copinho. As miçangas deverão estar fixadas e firmes. Esse acabamento serve como um verniz, espalhe a cola com as mãos para que ela entre em todos os buraquinhos. Depois disse, deixe secar. O trabalho estará totalmente seco quando a cola não estiver em nenhuma região, branca."





Por: Mariana Paoliello Marques

MALVADOS





sábado, 10 de setembro de 2011

O LIVRO DA VEZ

"A nossa resistência ao casamento na época nada tinha a ver com ausência de amor. Ao contrário, Felipe e eu nos amávamos sem reservas. Fazer todo tipo de promessa de ficarmos juntos e sermos fiéis para sempre nos satisfazia. Já tínhamos até jurado fidelidade vitalícia um ao outro, embora em particular. O problema é que éramos sobreviventes de divórcios difíceis, e a experiência nos deixou tão feridos que bastava a idéia de um casamento formal - com qualquer pessoa, mesmo com pessoas tão legais como nós dois - para provocar uma sensação pesada de pavor".


Comprometida - Elizabeth Gilbert

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

UM ANO ATRÁS

Há um ano atrás, eu posso dizer que estava passando pelo momento de maior turbulência de 2010. O ano do tigre não foi fácil. Em setembro de 2010 eu já tinha terminado um segundo casamento, de quatro anos e meio e, no meu estado de carência e tentando colar os cacos que sobraram de mim, me apaixonei cegamente por uma pessoa totalmente inadequada, que nada tinha em comum comigo e que nunca me quis. Depois disso acabei embarcando em uma outra paixão, doentia e possessiva, que nada me acrescentou e só fez piorar ainda mais o meu estado emocional.Os cacos estavam espalhados. A identidade estava perdida e eu precisa me levantar.

Durante esse período, tentando me encontrar em algum lugar, investi meu tempo em várias coisas que me faziam feliz. Dediquei muito do meu tempo na minha casa, nas minhas plantas e nos meus bichos. Saí muito com meus amigos. Fui ao cinema diversas vezes, e muitas vezes sozinha. Li, li e li. Mas um livro me chamou a atenção. Este livro, e o filme que veio dele, acabou se tornando o livro (e o filme) da minha vida, tamanha foi a identificação. Sem a pretensão de ser um livro de auto-ajuda, acabou me ajudando a refletir sobre a minha vida e sobre tudo que eu estava passando. Aos poucos fui me apegando ás paginas de emoção e história verdadeira e aos poucos fui me reencontrando em mim mesma. Aos poucos fui saindo da turbulência da paixão, dos cacos e das dores.

Um ano se passou e estamos em setembro de 2011. Muita coisa aconteceu e o ano do coelho está sendo mesmo de muita prosperidade. Estou em paz, tranquila e, por mais incrível que isso pareça, estou amando. Mas estou amando com os pés no chão, com equilíbrio e sem me perder de mim. Estou amando com paz no coração, como eu sempre quis e como, um ser passional como eu, sempre precisei.

Há algumas semanas um grande amigo meu me recomendou um livro que, segundo ele, eu tinha que ler. Tudo bem, vamos lá, estou aberta ao mundo. E veja só que adorável coincidência. Depois de me reerguer na companhia de "Comer, rezar, amar", inicío minha preparação para um novo casamento na companhia de "Comprometida", da Liz Gilbert. Depois de se reencontrar na vida, ela, neste livro, também se prepara para casar. No momento certo, com as palavras certas e o tema certo, a Liz volta na minha vida para compartilhar mais experiências pessoais enriquecedoras que tudo tem a ver, novamente, com o que estou vivendo. Nesse livro ela conta seu momento de compreensão e complexidade do casamento e sua preparação para recomeçar, da superação de suas dores do passado e do seu crescimento e maturidade. Nesse livro ela fala da felicidade de, conscientes de quem somos, nos unirmos a quem amamos.

Não, não é coincidência. Eu acredito que nada vem por acaso. Eu acredito que passamos por tudo o que passamos para um dia ter a humildade e a sabedoria de viver a paz, o amor e a felicidade.

Uma informação importante que não pode passar: meu grande amigo que me recomendou o livro, já havia sido convidado por mim para ser meu padrinho na minha nova união.

Obrigada Deus por me permitir compreender as coisas. :-)


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O TER EM DETRIMENTO DO SER

Recentemente dei aula no meu trabalho de um tema que muito me envolve: ecoeficiência.

Quando falamos em ecoeficiência, falamos de muitas coisas que estão inerentes ao tema, como sustentabilidade, 3Rs (ou 5Rs), preciclar e consumo exagerado.

É sobre esse último tema que eu gostaria de fazer a reflexão.

Quando pensamos em consumo, pensamos no nosso atual sistema capitalista e no marketing que é efeito para manter esse sistema funcionando. O efeito do marketing é despertar a necessidade de consumo nas pessoas, induzir, sensibilizar e atrair o consumidor. Não faço aqui uma crítica ao marketing, não, não é isso. Faço aqui uma crítica ao consumidor.

Consumo exagerado tem relação com ecoeficiência no sentido de que quanto mais consumimos, mais produtos terão que ser fabricados, mais recursos naturais serão extraídos e mais poluição será gerada. O tema é bastante amplo e complexo.

A questão é que consumimos mais do que a capacidade do nosso planeta tem de produzir. Ao consumirmos, poluímos também, se pensarmos na produção para saciar nossas necessidades de consumo.

Não sou a favor da volta do socialismo, nem tenho a pretensão de falat de política aqui,  pelo contrário, o sistema atual tem muitas coisas boas. O que eu penso é estamos vivendo para consumir mais e mais, poluir, trabalhar para sustentar esse consumo. E é isso que eu quero dizer quando falo em consumo exagerado, no consumo que não é consciente tampouco sustentável.
Não sei, mas eu acho que não preciso de 100 pares de sapato, 20 no máximo me são suficientes e dessa forma eu pergunto: Até que ponto estamos consumindo para saciar nossas reais necessidade e até que ponto estamos criando necessidades fúteis?

É realmente necessário ter um casaco de pele de animal ou outro material também poderia ser bonito e me aquecer? Até que ponto eu contribui para a destruição do planeta? Até que ponto eu deixo que o "ter" seja maior que o "ser"?
Parar de consumir é a solução? Na minha opinião não. Mas talvez a solução seja pensar antes de consumir, ou seja, preciclar. Quando eu preciclo eu penso nos impactos que aquele bem de consumo traz para o ambiente, desde a sua fabricação, eu avalio a real necessidade do consumo e penso nos resíduos que aquele bem gera (por exemplo: embalagens de produtos).

Quando eu preciclo estou consumindo conscientemente. Não deixo de alimentar o sistema (e ele deve continuar sendo alimentado pois é a base da nossa economia), mas passo a pensar nos impactos dos meus atos.

Acho que cada ser humano deve ser responsável pelos atos e acho importante termos consciência das consequências deles, para um mundo melhor, para uma vida mais feliz, para um mundo com menos poluição e para que o "ser" volte a ter o seu valor.

É isso. :-)

Papoeco.blogspot.com.br