quinta-feira, 19 de julho de 2012

MÚSICA DA VEZ

Porque hoje eu estou carentezinha e romântica rs :-P




Kiss Me
Sixpence None The Richer

Kiss me out of the bearded barley.
Nightly, beside the green, green grass.
Swing, swing, swing the spinning step.
You wear those shoes and I will wear that dress.

Chorus:
Oh, kiss me beneath the milky twilight.
Lead me out on the moonlit floor.
Lift your open hand.
Strike up the band and make the fireflies dance,
Silver moon's sparkling.
So kiss me.

Kiss me down by the broken tree hou

Oh, kiss me beneath the milky twilight.se.
Swing me high upon its hanging tire.
Bring, bring, bring your flowered hat.
We'll take the trail marked on your father's map.
Lead me out on the moonlit floor.
Lift your open hand.
Strike up the band and make the fireflies dance,
Silver moon's sparkling.
So kiss me.

Oh, kiss me beneath the milky twilight.
Lead me out on the moonlit floor.
Lift your open hand.
Strike up the band and make the fireflies dance,
Silver moon's sparkling.
So kiss me.

So kiss me.

So kiss me.

REFLEXÃO SOBRE OS BONS

Acho que o que dizem por aí é bem verdade, os bonzinhos só se f@&$#.
Os valores do mundo moderno são outros. Não é à toa que a gente vê as pessoas mais sem vergonhas rodeadas de admiradores. A tradição, a educação, a gentileza e o cuidado são valores ultrapassados, no final, quem sai na pior, infelizmente, são os bonzinhos. As pessoas mais mau caráter são as mais amadas. Muitos morrem de amor e são capazes de loucuras por aquelas pessoas que, nitidamente, não prestam. Algumas pessoas justificam seu amor dizendo que possuem o dedo podre mesmo. Mas a verdade é que os valores estão invertidos. A cultura que perpetua na sociedade é a do esperto.
A protagonista da novela está envolvida com 3 pessoas, está prejudicando a vida de muita gente, mente, engana os outros e, ainda assim, é amada por todos. Enquanto aqueles que agem com carinho e bom coração, são pisados. É isso que passa na tv e é isso que muitas pessoas valorizam. Os bonzinhos nunca são valorizados, suas atitudes sempre estão erradas e sempre são cobrados. O jeito de ser do bonzinho não é mais motivo de orgulho e admiração. O bonzinho não tem o carinho e o amor que teria se fosse apenas mais um cafajeste. O bom do momento mesmo é ser mau.
Uma pena.

O SILÊNCIO


Pela manhã fica um silêncio fúnebre aqui no trabalho. Como as pessoas conseguem trabalhar assim eu não sei, mas minha Gerente disse que trabalho não é lugar de música, que música é para ser ouvida em casa. Tudo bem, eu entendo que música alta realmente atrapalha, mas uma música em volume bem baixinho, só na minha mesa, não atrapalharia ninguém. Mas não, o silêncio fúnebre é o que deve prevalecer,o com exceção dos momentos de interrupção pela tosse asmática do meu outro Gerente que senta uma mesa logo atrás. Esse silêncio fúnebre me dá sono e torna o dia mais tedioso ainda. Esse silêncio embalado apenas pelo som das pessoas digitando. Esse silêncio me irrita. Eu não sei como é, porque nunca trabalhei, mas acho que isso aqui deve parecer uma repartição pública.
Eu começo a bater o pé na cadeira na tentativa de causar algum som parecido com o ritmo de alguma música que me passe pela cabeça. O problema que as únicas músicas que me passam pela cabeça possuem batidas eletrônicas e como reproduzir isso com o pé!? Então começo um ritmo mais constante com o pé e com os dedos, enquanto esses deveriam permanecer em descanso em cima dos teclados, entre uma palavra e outra digitada.
Eu não me concentro pela manhã, esse silêncio fúnebre me desconcentra e me dá sono, definitivamente. 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TCHAU GUERREIRINHA

Estou triste. Estou triste mesmo sabendo que o ciclo da vida é esse. Os mais velhos se vão e a gente fica com as boas lembranças que eles deixaram. Com os nossos bichinhos não é diferente. Quem ama animais sabe a dor de perder seu bichinho. Eu já tive vários e sofri por todos que eu perdi. Sofri mesmo sabendo que faz parte do ciclo natural da vida. Sofri porque os animais não deveriam morrer, eles não.
Hoje a minha mais guerreira de todos se foi. Estava velhinha, eu sei, mas eu estou triste. E de repente veio a lembrança dela na minha mão, com dias de vida, magrela e desnutrida, mas cheia de fome e de vontade de viver. A guerreirinha se foi e eu estou triste. O olhar doce daquela carinha toda preta vai ficar na memória. Aqueles olhinhos pretos que quase não se viam vai ficar na minha lembrança e a vida continua...


segunda-feira, 16 de julho de 2012

O RETORNO...

É triste retornar ao trabalho e perceber que depois de sua licença-saúde, sua gerente aproveitou o tempo para fazer anotações na sua avaliação que refletem apenas o lado dela. É muito triste trabalhar na área de Gestão de Pessoas e perceber como a Gestão de Pessoas acontece da boca para fora. Nos assuntos que eu mais me empenhei é a palavra de quem é mais forte que fala mais alto, é a visão parcial de alguém que permanece dentro da caixa no mesmo formato tradicional de gerência que tínhamos há 10 anos atrás. É triste ver a empresa que você se orgulha em fazer parte sendo gerenciada por pessoas assim, com pouca capacidade e pouca visão.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O GUERREIRO

‎''Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era."
 


Paulo Coelho



terça-feira, 10 de julho de 2012

ROBOCOP

Pois é, aí um belo dia a valentona aqui resolveu brigar com o saco de boxe e machucou o pé. Depois de um ano treinando muay thai eu me machuquei pra valer. Não quebrei, mas tive uma pequena lesão nos dedos. Isso foi terça-feira passada.
Fui no médico, peguei 3 dias de licença mas não deu certo. A dor até tinha diminuído mas voltou a doer muito no final de semana. Culpa minha que não fiz repouso direito, eu sei. Voltei na segunda-feira seguinte ao médico. Diante da dor, mais uma caixa de remédios eu deveria comprar além de imobilizar. Ele prepara um papel para que eu solicite imobilização. Vou até a recepção e a recepcionista chama outro médico e entrega o papel. Eis que ele olha o papel e diz: "ahh tá, robocop". Oi?!  Pois foi isso mesmo. A bota ortopédica nada mais é de que a popular "robocop". Agora estou assim, eu e minha robocop por 7 dias....




SP - RJ

Ontem foi meio estranho: dormi em São Paulo e acordei no Rio praticamente. A noite passou demorada e eu acordei várias vezes com a sensação de que iria perder a hora. Acordava com o coração acelerado achando que já era hora de levantar e sem coragem de olhar no celular a hora real. Então, eu me abraçava nela tentando aproveitar os últimos minutos do seu cheiro e do seu calor, até que eu dormia novamente. E mais tarde voltava a acordar. No fundo, o que eu queria mesmo era que o celular não despertasse e que eu realmente me atrasasse e perdesse o voo. Noite ruim.

Cheguei no Rio, larguei a mochila em casa e fui no medico. Poucas horas depois de chegar no Rio eu já estava com uma bota ortopédica no pé, sozinha no meu apartamento.

A sensação foi que o final de semana passou rápido demais ou então de que eu não aproveitei como queria. Eu olhava o quarto e via minha mochila ali no chão e pensava que horas antes esse mesma mochila estava lá no quarto do hostel junto com a mochila dela. Realmente esse segunda-feira foi bem estranha.

A vontade era de ficar com ela não passou, não matei a saudade e voltei para o Rio totalmente contra a minha vontade. Fazer o que né, não tenho outra escolha. O engraçado disso tudo fui eu durante o voo, lendo a revista da Gol na parte em que aparecem pessoas comuns e celebridades que voaram pela Gol. Ao lado da foto de cada pessoa tem um quadradinho que tem o nome, a profissão, de onde para onde e para fazer o que. Senti inveja das pessoas que estavam indo para São Paulo simplesmente para voltar para casa depois de uma reunião de trabalho, ou voltar para casa depois de curtir as férias, ou voltar para casa depois de um show... Eu queria voltar para casa também, mas para a minha casa com ela em São Paulo, nossa casa que não existe e nem tem previsão de existir porque eu não consigo transferência do meu trabalho para lá.

Me cansa também responder a todos que perguntam: “e aí, quando é que vai ser o casamento?” ou então “e aí, quando é que vai para São Paulo?”. Eu não sei quando! A única coisa que eu sei é que não está legal do jeito que está.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

UM SEMESTRE - 2


Reunião de trabalho hoje cedo começou com um balanço do semestre. Um semestre que já se foi, uma constatação que eu tive semana passada, uma ficha que caiu de forma amarga.
Não era para o semestre terminar assim. Meu Gerente perguntou: “o semestre foi bom?”, e eu pensei: “não, não para mim, eu queria mais”. Eu poderia estar mais feliz mas estou com vários planos pendentes aguardando decisões que não dependem de mim.
E agora? Não sei. Ela me incentiva a continuar acreditando e a não desistir e eu quero continuar acreditando e não quero desistir mas a questão é que anda me faltando fé. Sexta-feira passada eu fui no centro kardecista que freqüento, perto de casa, e pedi forças para continuar e para não chorar. Tem dias que estou melhor, tem dias que não estou tão bem e assim vamos levando. Temos que continuar. Eu tenho que continuar.
Esse final de semana foi mais um presente que eu ganhei, uma injeção de força. Descansamos, rimos, nos divertimos, conversamos e somamos mais momentos de carinho e cumplicidade. Casamos na festa junina dos amigos e recebemos o carinhos dos que torcem pela gente e querem nos ver felizes. Amigos que lamentam minha partida para SP, que pedem que ela venha para o Rio, mas que ao mesmo tempo compreendem e apoiam o nosso amor.
A despedida foi muito dolorosa. Choramos e não deu para segurar. Essa dor que a saudade causa infelizmente ainda não tem data para terminar.