segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PROGRAMAÇÕES CULTURAIS

Final de outubro e início de novembro foi um período de muitas coisas. Ando na correria sabe e por isso andei me esquecendo desse meu canto aqui. Estive viajando, à trabalho e à lazer, tenho feito muitas atividades que não me deixam em casa, tenho trabalhado muito e o pouco tempo que sobre a vontade é de não fazer nada. A vontade é tentar descansar mesmo, o físico e o mental.

Mas tem algumas coisas que eu vi por aí que não posso deixar de comentar.E vou começar falando de um filme que assisti que eu estava muito ansiosa para ver:  

  • Cinema

    A pele que habito, de Almodóvar.
    Eu confesso, sou super fã dos filmes desse cara e acho que já assisti quase todos. Mas esse filme me deixou com uma sensação que não consegui palavras para descrever. Saí do cinema sem saber dizer se o filme era bom ou ruim. O filme é, indiscutivelmente, surpreendente e imprevisível. Aliás, todos os filmes dele são imprevisíveis. Mas ver Almodóvar fazendo um trabalho tão diferente do que de costume me fez ficar perplexa e sem palavras. Um filme tenso e denso. Apesar da proposta do filme ser um suspense, consegui identificar traços do bom e velho Almodóvar: como em uma das primeiras cenas que traz objetos em destaque sobre a mesa e contrastes de cores; os recipientes com sangue e outras químicas no laboratório também tem esse contraste de cores fortes; alguns momentos de humor negro também aparecem no filme e a temática principal de seus filmes também está presente, mas sobre isso não posso falar aqui senão estrago a surpresa de quem não viu ainda.
    É assim, o filme é bom, muito bom. Talvez não tão bom como os clássicos ou talvez eu prefira os clássicos, mas com certeza é um filme que vale muito a pena assistir.



    Um Conto Chinês, do Sebastián Borensztein.
    Uma comédia de produção Espanhola e Argentina que garante muitas risadas. O legal do filme é que são risadas em cima de situações que podem acontecer com qualquer um, foca o aspecto das diferenças culturais e de idiomas e traz uma mensagem bacana também, que é até que ponto estamos dispostos a abrir mão do que a gente quer, até que ponto vale a pena deixar para amanhã ou fazer as coisas hoje. Um filme criativo e muito divertido. Gostei muito, super indico.


    Mais em:
    adorocinema.com/umcontochines
    adorocinema.com/apelequehabito 

    • Teatro
    Eu era tudo pra ela... e ela me deixou, direção de Mira Haar.
    Essa comédia é com os atores Ricardo Rathsam e Marcelo Médici e este último interpreta 9 personagens de chorar de rir. A história é sobre Samuel, que foi deixado por sua esposa e sofre muito. Criativa e muito bem bolada. Muito bom mesmo. Fica em cartaz até 04/12 no teatro FAAP, em São Paulo.


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