Hoje a Prefeitura do Rio começou a multar as pessoas que jogam lixo nas ruas. Eu particularmente gostaria muito que essa lei pegasse aqui no Rio, mas não sei, estou meio descrente com essa história. Muitas coisas começam bem, mas depois de um tempo, cessa a cobrança por parte dos órgãos públicos e cai no esquecimento.
Isso aconteceu com a Lei que implantou o vagão feminino em trens e metrô durante um determinado horário. No início muito se falou, tinham fiscais do Metrô e da Supervia cuidando para que as pessoas cumprissem o disposto na lei. Hoje em dia, ninguém respeita mais. Nem os próprios fiscais fiscalizam mais nada.
É preciso muito investimento em educação para que as mudanças aconteçam. Tenho pensado a respeito, pois estou fazendo uma outra pós em Educação e Tecnologia e tenho tido oportunidade de refletir sobre as mudanças de paradigmas na educação. Hoje em dia, a educação vai muito além da sala de aula ou do âmbito familiar. A internet aproximou as pessoas e contribuiu para o conhecimento fosse não somente compartilhado, mas também que qualquer pessoa do mundo colaborasse para que ele existisse. A educação a que me refiro é esse movimento complexo que refletirá nas escolhas do indivíduo em fazer ou não o certo, o que é esperado dele. Isso sem inibir sua criatividade, mas “cidadanizando” aqueles que são historicamente excluídos do sistema.
Vamos acompanhar como vai ser a prática dessa nova Lei. Eu torço para que dê certo.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
FILMES DA VEZ
Minha Mãe é uma Peça - Não basta assistir uma vez, tem que assistir várias vezes. Todo o talento do Paulo Gustavo e mais um elenco excelente fazem desse filme um momento de pura diversão. Ao mesmo tempo que proporciona reflexões interessantes sobre as relações entre mãe e filhos também reproduz de uma forma engraçada e até irônica as típicas frases e comportamentos que toda mãe tem. Muuuuito bom!
Meu Malvado Favorito 2 – O filme repete o sucesso do primeiro, com destaque especial para os Minions que nesse filme roubam a cena totalmente. O filme é divertido para crianças e adultos. A relação do personagem Gru com as meninas está mais estreita e ele vai se revelando um pai presente e cuidadoso. Os Minions são um sucesso, participam ativamente do filme com suas trapalhadas e esquisitices. O filme é divertido, animado e engraçado. Vale muito a pena assistir.
Flores Raras – Esse filme conseguiu a façanha de ser forte e doce ao mesmo tempo. A relação das duas mulheres é destacada, mas não é só isso, vai muito além. Mostra de forma sutil a dificuldade de manter um relacionamento homoafetivo nos anos 50, a personalidade marcante de Lota e a frieza, ao mesmo tempo que sensível, da poetiza Bichot. O filme fala de perdas, fala de conquistas e superações. O filme é tocante, emocionante e lindo. A fotografia do filme é perfeita, a música faz uma combinação muito bem feita com o cenário e os atores são excelentes.
Meu Malvado Favorito 2 – O filme repete o sucesso do primeiro, com destaque especial para os Minions que nesse filme roubam a cena totalmente. O filme é divertido para crianças e adultos. A relação do personagem Gru com as meninas está mais estreita e ele vai se revelando um pai presente e cuidadoso. Os Minions são um sucesso, participam ativamente do filme com suas trapalhadas e esquisitices. O filme é divertido, animado e engraçado. Vale muito a pena assistir.
Flores Raras – Esse filme conseguiu a façanha de ser forte e doce ao mesmo tempo. A relação das duas mulheres é destacada, mas não é só isso, vai muito além. Mostra de forma sutil a dificuldade de manter um relacionamento homoafetivo nos anos 50, a personalidade marcante de Lota e a frieza, ao mesmo tempo que sensível, da poetiza Bichot. O filme fala de perdas, fala de conquistas e superações. O filme é tocante, emocionante e lindo. A fotografia do filme é perfeita, a música faz uma combinação muito bem feita com o cenário e os atores são excelentes.
O NÓ
A vida anda agitada e ao mesmo tempo parada. A agitação interna é maior.
A terapia me ajuda a enxergar muitas coisas mas ainda sou resistente a outras, ainda resisto ao modo individualista das pessoas, ao modo como as pessoas passam rasteiras nos outros e acham a coisa mais natural do mundo, ainda me indigno com coisas que não posso mudar e fico admirada ao ver atitudes que desaprovo acontecendo da forma mais natural possível.
Eu não posso mudar tudo e o mundo não pode ser como eu quero.
Hoje a pedra do sapato foi o meu chefe, que anda cometendo inúmeros furos e eu vou deixando passar, porque ele é meu chefe e não dá para falar tudo. Ainda ter que ouvir ele se justificar como se ele estivesse fazendo certo e não se importando nem um pouco com o seu trabalho não é fácil. Eu sou motivada com o meu trabalho pelo meu trabalho, pelo prazer de ver e contribuir para pessoas se desenvolverem, pelo prazer de ver as pessoas me agradecendo por uma pequena ajuda, por poder ajudar a mais e mais pessoas a crescerem e a tomarem decisões quanto ao se desenvolvimento. Isso me motiva, pois a minha chefia é doente de caprichos, egos e política. Eu sinto nojo dessa chefia que fica tonta diante do caos, mas que mantém a pose diante do rei.
Enfim, a agitação é interna, apenas. Quem me conhece e convive comigo imagina que nada de errado acontece, verbalizo pouco, demonstro pouco. Esse é o jeito escorpiana de ser, não demonstro muito mesmo. As coisas acontecem aqui dentro e por aqui ficam.
A vida é dura para quem busca respostas e eu pergunto demais. No fundo, eu deveria calar mais, perguntar menos e me contentar com as respostas que a vida me dá, sem querer buscar mais respostas às minhas perguntas que não param. É difícil calar isso em mim. Na tentativa de calar o que consigo é aquele incômodo na garganta, como se fosse algo que estive apertando e sufocando. Sinto umas lágrimas de raiva se formando e eu seguro ainda mais. O aperto na garganta continua e eu faço cara de paisagem. Até quanto vou continuar vivendo assim?
A terapia me ajuda a enxergar muitas coisas mas ainda sou resistente a outras, ainda resisto ao modo individualista das pessoas, ao modo como as pessoas passam rasteiras nos outros e acham a coisa mais natural do mundo, ainda me indigno com coisas que não posso mudar e fico admirada ao ver atitudes que desaprovo acontecendo da forma mais natural possível.
Eu não posso mudar tudo e o mundo não pode ser como eu quero.
Hoje a pedra do sapato foi o meu chefe, que anda cometendo inúmeros furos e eu vou deixando passar, porque ele é meu chefe e não dá para falar tudo. Ainda ter que ouvir ele se justificar como se ele estivesse fazendo certo e não se importando nem um pouco com o seu trabalho não é fácil. Eu sou motivada com o meu trabalho pelo meu trabalho, pelo prazer de ver e contribuir para pessoas se desenvolverem, pelo prazer de ver as pessoas me agradecendo por uma pequena ajuda, por poder ajudar a mais e mais pessoas a crescerem e a tomarem decisões quanto ao se desenvolvimento. Isso me motiva, pois a minha chefia é doente de caprichos, egos e política. Eu sinto nojo dessa chefia que fica tonta diante do caos, mas que mantém a pose diante do rei.
Enfim, a agitação é interna, apenas. Quem me conhece e convive comigo imagina que nada de errado acontece, verbalizo pouco, demonstro pouco. Esse é o jeito escorpiana de ser, não demonstro muito mesmo. As coisas acontecem aqui dentro e por aqui ficam.
A vida é dura para quem busca respostas e eu pergunto demais. No fundo, eu deveria calar mais, perguntar menos e me contentar com as respostas que a vida me dá, sem querer buscar mais respostas às minhas perguntas que não param. É difícil calar isso em mim. Na tentativa de calar o que consigo é aquele incômodo na garganta, como se fosse algo que estive apertando e sufocando. Sinto umas lágrimas de raiva se formando e eu seguro ainda mais. O aperto na garganta continua e eu faço cara de paisagem. Até quanto vou continuar vivendo assim?
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