Cheguei no Rio, larguei a mochila em casa e fui no medico.
Poucas horas depois de chegar no Rio eu já estava com uma bota ortopédica no
pé, sozinha no meu apartamento.
A sensação foi que o final de semana passou rápido demais ou
então de que eu não aproveitei como queria. Eu olhava o quarto e via minha
mochila ali no chão e pensava que horas antes esse mesma mochila estava lá no
quarto do hostel junto com a mochila dela. Realmente esse segunda-feira foi bem
estranha.
A vontade era de ficar com ela não passou, não matei a
saudade e voltei para o Rio totalmente contra a minha vontade. Fazer o que né,
não tenho outra escolha. O engraçado disso tudo fui eu durante o voo, lendo a
revista da Gol na parte em que aparecem pessoas comuns e celebridades que
voaram pela Gol. Ao lado da foto de cada pessoa tem um quadradinho que tem o
nome, a profissão, de onde para onde e para fazer o que. Senti inveja das
pessoas que estavam indo para São Paulo simplesmente para voltar para casa
depois de uma reunião de trabalho, ou voltar para casa depois de curtir as
férias, ou voltar para casa depois de um show... Eu queria voltar para casa
também, mas para a minha casa com ela em São Paulo, nossa casa que não existe e
nem tem previsão de existir porque eu não consigo transferência do meu trabalho
para lá.
Me cansa também responder a todos que perguntam: “e aí,
quando é que vai ser o casamento?” ou então “e aí, quando é que vai para São
Paulo?”. Eu não sei quando! A única coisa que eu sei é que não está legal do
jeito que está.
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