quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

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Sabe quando você já chega no trabalho cansada de tanto pensar?
Cheguei no trabalho às 07:40 da manhã com a cabeça cansada de pensar em tanta injustiça.
Estava conversando com uma colega que pensa como eu lá dentro. Ela, que faz faculdade à noite, precisava organizar alguns dias de horários para seu estágio e outros trabalhos. O incrível é que a área que trabalhamos, a área de RH, que incentiva tanto os funcionários a estudarem, a adquirirem bolsas pela empresa, fez cara feia para a colega. Pior é que é uma pessoa super dedicada e comprometida. Eu penso que é ótimo que ela esteja estudando, investindo nela mesma e consequentemente trazendo conhecimento novo para dentro da empresa. Mas na hora de fazer o discurso, o nosso RH faz um belíssimo discurso enquanto que cuidar dos próprios funcionários é coisa de segundo plano.
Como me indigna  trabalhar em um lugar que fala uma coisa e faz outra. Detesto hipocrisia, me incomodo muito em ter que conviver com todas essas coisas. Como essa minha colega disse, ela já é mais experiente que eu, mais velha, já está acostumada a ver todas essas coisas. Eu estou passando pela pior fase, até chegar na fase de me acomodar e acostumar com tudo isso vai demorar um pouco. Ela pensa como eu, acha injusto alguns serem beneficiados em detrimento de outros, mas só que ela fala menos que eu.
Às vezes eu penso que eu devo ser a errada, só pode. Todo mundo acha (ou pelo menos transparece achar) normal todas essas coisas e tudo isso me incomoda tanto. Cansa sabe. Cansa a cabeça pensar nessas e em muito mais outras.
Talvez meu pensamento Poliana e utópico me atrapalhe no entendimento do mundo. Pior é que na minha vida mesmo eu nem consigo jogar sempre o “jogo do contente” de Poliana, sou pessimista demais, embora lute contra isso às vezes me entrego. Mas acontece que estar em um lugar que vai contra seus valores é muito difícil para mim e consequentemente estar em um mundo em que praticamente tudo tem alguma coisa errada e contra meus valores também está difícil.
Diante disso é que eu escrevo para desabafar e tirar um pouco esse cansaço daqui de dentro, tirar um pouco esses pensamentos de justiça que, no fundo, em nada me ajudam, apenas me atrapalham a viver nesse mundo difícil.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

2 ANOS...

Dois anos se passaram desde o dia que nos tornamos as namoradas!
Muita história, muita vida, muita felicidade e esse é só o começo...

2011

2012

 2013

DUREZA...

Das coisas absurdas que acontecem aqui, preciso colocar para fora. Sabe descaso? Sabe imaturidade? É tudo isso e mais um pouco. Hoje ouvi meu Gerente Geral (acreditem, trata-se de um Gerente Geral do setor de RH do estado!!) dizer que "existem dois modos de gestão: ou no porrete ou na varinha mágica", palavras dele. 

Então no meu trabalho é assim, eu vou para outro setor e tenho que ficar aguardando algum dos dois Gerente, ou o Geral ou o Gerente abaixo dele se manifestarem. Eles entram e saem de reunião e nada, passeiam pelo setor, conversam com um ou outro e nada de definirem trabalho para mim. Passei dois dias sem saber o que eu vou fazer e para onde eu vou. Hoje, era para eu ir para o novo setor. Estou aguardando trabalho. A data de hoje não foi pedida por mim, foi anunciada por eles. E eu fico à mercê da disponibilidade deles. Não é fácil ver essas coisas e tantas outras, ainda mais num setor de RH. O pior, eles acreditam muito que fazem a coisa certa e que não erram, é impossível dar um feedback de aprimoramento sem que este seja rebatido. Sabe aqueles Gerentes que fazem um belo discurso sobre melhorar o nível de satisfação dos funcionários do estado? Pois é, deveriam tentar melhorar o nível de satisfação dos seus próprios funcionários, mas preferem utilizar o "porrete" como o Gerente Geral mesmo definiu. É isso aí, tá bem certinho, só que não!

Dureza viu...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A NUTRICIONISTA

Esse post já deveria ter saído do papel para o blog, mas ainda está em tempo.
É que nunca imaginei que uma consulta à nutricionista mudaria minha vida! No trabalho já veio duas vezes nutricionista dar orientações gerais, mas nunca me passou pela cabeça consultar uma. Eu sempre achei que não era tão difícil se alimentar direito. Há alguns dia fiz minha primeira consulta e saí maravilhada com a quantidade de informação que adquiri. Melhor, um guia específico para mim que não como carne.
Fisicamente estou bem, pressão boa, índices de açúcar e colesterol bom, o peso não está ruim, mas ainda posso perder mais. Pela avaliação, estou retendo líquido e comendo açúcar e carboidrato desnecessário. Ela não disse que minha alimentação é ruim, pelo contrário, disse que minha alimentação é boa, mas é pobre e tem coisas desnecessárias. Algumas coisas eu já sabia, outras não. Por exemplo, para ajudar a absorver o ferro durante o almoço eu posso colocar umas gotinhas de limão na comida, pois a vitamina C ajuda o corpo a absorver melhor. Primeiro, achei que fosse só a laranja rs, segundo, não imaginei que espremer um pouco de limão na comida tivesse esse poder todo. Outra coisa, nada de comer queijo no almoço (eu sempre como!). O corpo sempre vai absorver o cálcio em detrimento do ferro. O.o Não sabia que um queijinho seria capaz de desperdiçar todo ferro que eu servi no prato rs. Aprendi a fazer um suco e uma sopa desintoxicantes para diminuir a retenção de líquidos e vou incrementar minha alimentação em mais frutas e menos café e mate. Ao invés de beber mate e café durante o dia vou incluir o chá verde, branco ou cavalinha, gelado. Uma novidade para mim foi a de que o cogumelo é rico em proteína! Gente, que coisa! Mais tarde, pesquisando na internet, li que o cogumelo é considerado a carne vegetal! Meus problemas acabaram!! rs
Foram muitas informações, mas anotei tudo. Estou empolgada em melhorar minha alimentação, curar minha anemia e perder mais um pouco de peso. Se eu perder 3 quilos já fico feliz, essa é a minha meta.
Um detalhe, nutricionistas são empolgadas né? Rs Todas que eu conheci são assim e essa não foi diferente. Achei ótimo!



COMO ADMINISTRAR O AMOR


Como administrar o amor? Essa é a pergunta que me tenho feito. O excesso e a falta dele são ruins, o equilíbrio é o ideal porque traz tranquilidade para a mente e para o coração. As barreiras do amor perfeito são muitas, posso citar aqui, por exemplo, os meus defeitos, os defeitos do outro, o ciúme e a saudade.
Hoje eu tenho um relacionamento que me permite amadurecer a cada dia e a me aperfeiçoar sem dor, mas com vontade de ser alguém melhor a cada dia. Nos entendemos, nos ouvimos, cedemos quando necessários, temos liberdade para colocar nossos pontos de vista e sermos respeitadas uma pela outra. Enquanto eu escrevo isso até acho que parece utopia viver um relacionamento assim, mas ele existe.
O ciúme é um sentimento que faz parte da minha natureza de escorpiana e, embora eu já tenha melhorado muito na administração deste, ainda tenho que caminhar. De vez em quando tenho uns ataques de fúria e impulsividade, eu sei, agora pelo menos eu tenho consciência disso, antigamente nem consciência eu tinha.
Agora, desses exemplos que eu dei, vou falar sobre a saudade.
De acordo com as informações na wikipédia, saudade “é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular. Saudade, só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor. A palavra vem do latim ‘solitas, solitatis’ (solidão), na forma arcaica de ‘soedade, soidade e suidade’ e sob influência de ‘saúde’ e ‘saudar’.”
“Diz a lenda que o termo foi cunhado na época dos Descobrimentos portugueses e do Brasil colônia, quando esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações.”
A saudade para mim tem mais um significado: distância. Distância resume bem o que é saudade para mim, estar longe do que sinto falta. Não ter como ficar perto é extremamente doloroso. Claro que a saudade que eu sinto nunca poderia ser comparada à saudade que os portugueses sentiam na época do descobrimento. Hoje em dia tenho mito mais recursos para amenizar essa falta. Imagino que naquela época eles tinham apenas as boas lembranças nas mentes e no coração. É triste isso. Nos vemos com freqüência, mas não a freqüência que eu gostaria. Gostaria mesmo é de poder matar essa saudade sempre.
Estou escrevendo sobre isso porque esse início de ano já me deixou com muita saudade. Quando eu sofro eu tenho o costume de escrever mais. As palavras são uma das válvulas de escape que eu uso quando a dor aperta. Passamos um início de ano tão bom que a ausência está difícil de administrar. E é sobre isso que eu me referi quando me perguntei “como administrar o amor?”. Na verdade, a melhor pergunta seria “como administrar as barreiras do amor”, sejam elas físicas ou não. Nós temos uma barreira que é a distância e conseqüentemente a saudade, que precisa ser administrada, só não sei muito bem como. Deixo os dias passarem e vou tentando viver intensamente tudo ao meu redor, dou valor para todas as coisas e tento distribuir o mesmo peso para todas as áreas da minha vida. Ah, mas a saudade. Essa danada da saudade não me deixa pensar em outras coisas. Ela é egoísta e quer que eu pense somente nela.
Como administrar o amor?



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

BALANÇO 2012


Mais um fim de ano e esse ano de 2012 nem foi tão bom. Muitas coisas que eu prometi para mim mesma realizar eu não realizei.

Na parte profissional meu ano foi terrível. Sofri muita pressão e assédio, muitas pedras no caminho e muitas me foram atiradas, muito cansaço e esgotamento mental. Não foi bom, definitivamente. No finalzinho do ano tive uma luz, uma pontinha de motivação com mudanças boas para esse ano de 2013. Acontece que esse ano me machucou tanto que um pé atrás ainda ficou. Estou aguardando a mudança de fato acontecer.

Senti que fiquei um tanto distante dos meus amigos, alguns pelo menos, saí menos com eles. Não sei porque, realmente não andei com tanta vontade de sair, de curtir uma baladinha, essas coisas. Ou eu estou ficando velha ou não sei. Dizem que as mesmas energias se atraem e pode ser que seja isso. Energias diferentes. Eu sinto falta de algumas pessoas, mas penso que se não me procuram é porque não sentem falta de mim então é melhor ficarem longe mesmo.

Outra coisa que eu não fiz direito foi visitar mais minha família de VR. Estar perto deles é primordial, especialmente os meninos que renovam minhas energias. Gosto de conversar e brincar com eles. Nem uma coisa simples que é pegar o telefone e ligar eu fiz direito. Fui péssima nessa questão.

Acho que meu único saldo positivo foi o campo amoroso, mas acho que nem graças a mim, graças à mulher parceira e companheira que eu tenho que me compreende nos piores momentos. Brigamos feio algumas vezes e fiquei muito triste quando ela me contou que sua mãe disse que tínhamos que parar de brigar. Isso realmente foi muito constrangedor e me fez sentir uma culpa imensa que não tenho como remediar. A cada dia sinto mais que ela é meu porto seguro e meu verdadeiro amor, aquela pessoa em quem você confia de olhos fechados, a pessoa que faz tudo ficar bem ao redor.

Me dediquei ao muay thai e terminei o ano com uma nova graduação, fiquei contente e motivada. Gosto de praticar a luta e estou me dedicando e me policiando para não faltar. Para o pilates eu não voltei e sinto falta. Faço alguns exercícios em casa, mas não todo dia e não é a mesma coisa.

Tenho estudado muitas coisas também, ficar com a mente parada me emburrece. Sou curiosa, se não sei vou lá saber, e a internet foi minha grande aliada para estudar diversas coisas que tenho visto por aí.

Não li a quantidade de livros que eu prometi ler, acho que vou baixar a meta para o ano seguinte.

Não consegui minha transferência para SP e não tenho perspectivas para que isso aconteça, estou muito pessimista em relação a realmente conseguir sair do Rio. Preciso acreditar e prometi recentemente que ia me esforçar para acreditar. Na nossa primeira despedida de 2013 ela me disse que “o essencial é invisível aos olhos”. Frase clássica de “O Pequeno Príncipe” e repleta de significado. Preciso crer, preciso ter fé.

Muitas vezes durante esse ano bateu um desespero e uma vontade de largar tudo. Muitas vezes esse ano fiquei deprimida com as pessoas e com as atitudes ruins com os animais e com o meio ambiente. Muitas vezes eu pensei em fugir de tudo e desistir de lutar para tentar ser feliz. Meu trabalho estava uma droga, estava longe dos amigos e sem vontade de vê-los, estava longe da família, mas com pouca vontade de me deslocar, estava longe do meu amor e sem perspectivas de ficar junto. Muitas vezes eu quis ir para o meio do mato e apenas sobreviver até o dia de morrer e acabar. Termino o ano com um sentimento de que esse ano passou rápido e que deixou uma mágoa por eu não ter tido forças para fazer o meu melhor. O ano passou e pronto. Eu sei que não sou a pessoa mais otimista do mundo, mas esse ano realmente não me fez bem. Coincidência ou não, já reparei que nos últimos anos, os anos com finais pares tem sido os piores. O ano de 2010 foi péssimo e o ano de 2012 também. 2011 foi um ano excelente, em vários sentidos e eu preciso acreditar que 2013 trará alguma boa novidade. Ando deprimida comigo mesma e com muitas coisas ao meu redor, não estou satisfeita com várias coisas e sei que na verdade tenho que mudar a mim mesma e parar de reclamar. Não sou digna de reclamar tanto e acho até que meus problemas são fúteis perto de tantos outros de várias pessoas por aí. Mas meus problemas são meus e eles me incomodam. Vou continuar a terapia, preciso dela para me manter longe de problemas maiores que eu possa causar a mim mesma.

Bom, não tenho mais o que falar. É isso. Que Deus me abençoe e me faça ver mais rosas que espinhos e que me traga sorte. A primeira semana foi muito boa. Passei a virada com amigos em um clima muito gostoso. Tati ficou uma semana lá em casa e tivemos diversos momentos especiais para trazer boas energias para o ano que está começando.

Minha resolução para 2013: não tenho, só quero que ele seja melhor do que o ano que passou.