Como ainda não terminei a “obra” da cozinha por falta de tempo, vou pular essas atualizações e vou para as novas.
Como dia minha noiva, vou lá eu fazer minhas “resenhas críticas” das coisas que ando experimentando. Sim, eu gosto de opinar sobre tudo o que vejo rs.
Bom, não é preciso discutir que São Paulo é o paraíso brasileiro da gastronomia não é? E se não bastasse a comida boa, os paulistanos fazem questão de se preocuparem com todos os detalhes.
Bom atendimento e decoração do ambiente, por exemplo, são pré-requisitos para o funcionamento.
Esse último final de semana voltei ao Restaurante Margherita, no Jardim Paulista. Já havia falado deste lugar aqui, mas vale a pena ressaltar: a pizza de quatro queijos é absurdamente deliciosa!!! O lugar é uma graça, o atendimento muito bom. Chegamos e o lugar estava lotado. Logo pensamos que não iríamos conseguir uma mesa em menos de 2 horas em pé esperando. Que nada. Fomos orientadas e procurar o Alex (o cara da organização da fila!). Sim, Alex foi “o cara”, porque no meio daquela multidão de gente eu já teria me perdido. Nos deu uma senha e ficamos aguardando. “O cara”, tranqüilo e sorridente, atendia todo mundo. Perguntamos se ele tinha idéia de tempo de espera e ele nos disse: “35 minutos”. Marcamos no relógio. “O cara” errou por pouco. Poucos minutos a mais já estávamos na nossa mesa no andar superior fazendo nosso pedido. A Tati preferiu uma pizza de alho e eu fui direto na de quatros queijos. O restaurante é uma graça, bastante aconchegante e bem grande. Vai todo mundo, desde amigos, casais e família. Me senti mesmo foi muito “phyna” quando o sommelier veio até nossa mesa nos dar sugestões de vinho. Dessa vez não bebemos vinho, mas quem sabe na próxima. Ahhh sim, o ponto alto da noite: a pizza! Não tenho palavras, escândalo de boa!
Sábado foi dia de “programação surpresa”, planejada pela minha digníssima. Claro que ela sabia que eu ia adorar e mesmo com as minhas inúmeras tentativas de conseguir alguma pista sobre o lugar, ela se manteve firme e não falou nada. Eu acabei adivinhando por dedução e depois de muito pensar, mas ainda assim ela não confirmou. Então, ela me levou no Khan el Khalili (já aviso, o site é horroroso rs), uma casa de chás e dança do ventre. O lugar é muito legal, totalmente decorado com temas egípcios, cada detalhe pensado, inclusive a música ambiente e a roupa das pessoas que trabalham no local. Lá existem várias salas e nós optamos por ficar em uma sala das almofadas. Sentamos no chão (nas almofadas) bem acomodadas para tomar nosso chá. Existem 3 opções de chás no cardápio, mas pode-se pedir outros tipos de bebidas também. O que a gente (Chá Alexandrino) pediu tinha uma cesta de diversos tipos de pães (farta cesta!), bolo, doce, chá (quente ou gelado, à escolha), quatro tipos de patê, geléia de banana e sorvete. Todos os pães vem embaladinhos individualmente dentro da cesta. A mesinha ficou cheia de tantas coisas gostosas. Entre um gole de chá e uma mordida em um dos pãezinhos as luzes se acenderam e a música ficou mais alta, era a hora da apresentação. A sala que ficamos tinham as mesas nos cantos para deixar o centro para a apresentação. A primeira dançarina entra e ao término da música ela troca de sala e entra outra. Assistimos a dança de cinco dançarinas. Roupas lindas e um misto de alegria e sensualidade na dança. Eu adorei! A dança é muito bonita, a música é alegre e no meio de todo aquele ambiente é quase como se você não estivesse no Brasil. Super vale a pena conhecer esse lugar.
Mais uma boa do final de semana foi o filme Gonzaga, de pai pra filho. Assistimos na sexta-feira e durante o filme ficamos emocionadas (posso falar pela Tati que derramou litros de lágrimas rs). O foco da história é no pai, na sua tragetória de vida e musical. Fala dos conflitos no relacionamento com o filho, Gonzaguinha, mas não aprofunda nos sentimentos do próprio Gonzaguinha. Eu achei o filme muito bom, os atores são ótimos, a música e a fotografia muito boas. Saí do filme empolgada para saber mais da vida do Gonzaga, ouvir mais suas músicas que falam tanto da sua cultura e a da vida do povo nordestino.
Uma péssima do final de semana: o “pior” bolo de chocolate do mundo! Há algum tempo já tinha ouvido falar e visto vender o tal do “melhor bolo de chocolate do mundo”. Trata-se do nome da marca do bolo que induz ao que eles querem: que você compre. Pagamos R$12,50 por uma fatia fina que mais parecia um mousse de chocolate com uma cobertura de calda de sorvete. Doce e enjoativo, fiquei pensando: “será que não se usa mais fazer bolos com aquela massa fofinha?” A massa do bolo é tão fina que se esfarela. O que reina é o recheio que, na minha opinião, nada mais era que apenas mousse de chocolate. Nada demais mesmo. Me senti enganada e fiquei pensando nos tantos bolos deliciosos de chocolates que já comi por aí. Lembrei dos bolos da minha tia Elenice (a boleira da família), das tortas-bolo de chocolate da Lecadô e da Hibisco. Até o bolo de chocolate que a minha mãe faz e que ela insiste em colocar passas (eu não gosto!) é mais gostoso que esse. Sinceramente, me senti muito enganada. Tão enganada que resolvi escrever para o site (sou dessas que reclamam ou elogiam mesmo). Escrevi falando da minha experiência e dando até sugestões de esclarecimentos sobre o nome da marca, mudança do nome ou melhorar a qualidade do produto. Até o momento não tive resposta (isso foi dia 04/11). Se eu tiver resposta publico aqui.
Ouça Gonzaguinha tambem... é lindo! Eu gosto!
ResponderExcluirAh sim, vou fazer um bolo de chocolate decente aqui. Simples e delicioso, vc vao ver se o meu nao será bem mais gostoso que esse bolo mequetrefe aê... rs