A pessoa sabe que você tem família em SP, sabe que você quer se transferir para lá, sabe que seria importante contato profissional por lá, mas só pensa em si própria. Olho por olho e dente por dente, mas eu não consigo entrar nessa guerra. Não sou assim, não adianta. Não consigo pensar só em mim então eu me calo e sofro comigo mesma por conta do egoísmo dos outros e da filha da putisse também. Vamos vivendo e aprendendo. Um dia eu vou para São Paulo. Tudo bem, vai demorar uns milhões de anos, mas eu vou com as minhas próprias pernas. Não quero ajuda de ninguém daqui, não quero ajuda de hipócritas egoístas que só fazem competir, pisar e viver cheios de si mesmo. Eu vou, mas vou com minhas próprias pernas, mesmo que anos se passem e eu continue aqui convivendo com toda essa gente que não merece meu respeito ou minha confiança.
Eu tenho dias de altos e baixos e hoje é um dos dias de baixos. Hoje estou no lado B do meu disco, aquele lado nem tão bom (ou às vezes bem ruim mesmo) mas que faz parte do pacote e a gente vai levando. Ao mesmo tempo que várias ideias maravilhosas me vem na cabeça, planos e até mesmo sonhos (mesmo que eu insista em reprimí-los eles me vem à cabeça) eu não tenho expectativas e só tenho frustrações. Sim, sou pessimista de signo. Embora eu já tenha caminhado muito no meu processo de auto-conhecimento e auto-desenvolvimento eu ainda sou pessimista. Sou mais controlada que antigamente, isso sem dúvidas, sou mais madura também, porém sou mais realista e até mesmo um pouco mais fria diante das possibilidades que a vida me apresenta.
O ano de 2013 é um ano ímpar e sempre na minha vida os anos ímpares foram melhores que os anos pares. Eu gostaria de ter boas surpresas para o novo ano. Eu gostaria que os astros conspirassem a meu favor mesmo quando eu não consigo ser otimista. Estou há muito tempo cansada de muitas coisas que vejo e não tenho como mudar, mas vou levando porque não tenho outra opção a não ser ir levando mesmo. Muitas coisas me fazem muito feliz, muitas coisas felizes me fazem esquecer de tudo o que me aborrece e me faz parar um pouco de pensar tanto. Mas ainda não é pleno e eu não sei quando será ou se algum dia será.
Esse post vai ficar extremamente confuso para quem ler, eu sei. Mas quando eu não estou muito bem eu gosto mais ainda de escrever. Eu gosto mais do que eu gosto normalmente. Isso aqui são minhas memórias. Nem todas são publicáveis, mas não tem problema, o importante é continuar escrevendo para não enlouquecer com a vida louca que se leva. O importante é ter essa válvula de escape para que eu possa colocar aqui tudo aquilo que me faz mal, tudo aquilo que preciso desabafar para quem for ou para ninguém.
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